quinta-feira, 22 de julho de 2010
Automatismo inspirado em Dali
Cristais almejados por garras que frutificam peixes foram pêgos vomitando tigres em volta de uma romã flutuante. Mas o que dignificava o rochedo era o elefante traumático de pernas centenárias que molhava sua alma em um oceano predisposto a lamber teclas de um piano florido por pequenas cabeças que esperavam as formigas lerem fraldas e varais que de tanta vergonha se curavam ao derramar pães no enigma penteado por um desejo. Mas isso só não seria alegórico e beatificado se o pior dos cílios foseem dragões metafísicos. Quem dera eles não fossem sentidos por cômodas e cavalos ancestrais feitos de tenro tecido sobreposto por aminoácidos lúdicos verbalizados por estátuas frouxas de riso tridimensional.Desproporcional seria o amor de um gafanhoto no perfil de um desenho plastificado pela areia de uma memória xadrez que de lírios preferia fontes de buracos feitos por leões sombreados por uma esperança albina descabelada pela falta de degraus anti-atômicos......
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Ficou... SURREAL!
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