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Foto: Mila Petrillo
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O Espelho é uma instalação
sonora e cênica a qual inspira-se, em parte, no conto homônimo de
Machado de Assis. A concepção é do artista sonoro Iain Mott e da performer Simone Reis,
com objetos e pinturas do artista plástico Nelson Maravalhas. O Espelho
investiga os jogos de engano que podemos aplicar à nossa identidade. A
instalação usa uma mistura de tecnologias de áudio contemporâneas, vídeo
e ilusões visuais do século XIX, juntamente com performance pré-gravada
e composição eletroacústica. A instalação é construída para a
experiência solitária de um único indivíduo, conforme o conto original.
De importância particular neste trabalho, é investigar a ideia de como o
som, a voz e a escuta funcionam ontologicamente ao lado de
representações visuais do eu.
Os personagens de Simone Reis são projetados como
“Pepper's Ghosts” numa sala falsa sendo contíguos à instalação
acessível pelo público. Esta técnica do teatro do século XIX,
trata-se de vidro angulado posicionado num palco ou diorama para
proporcionar a ilusão que o espaço é ocupado por uma figura
fantasmagórica. Em nossa instalação, a sala falsa é igual ao
espaço da instalação, porem todos os móveis, todos as pinturas e
objetos nas paredes de Nelson Maravalhas são arrumados em imagem
espelhada. O visitante vê as projeções de vídeo e a sala falsa como se
fossem um reflexo. Isso acontece por meio de um espelho falso na
parede, um vidro simples numa moldura. Além disso, um “audio
spotlight” (um alto-falante especial) produz o que estão
experienciado como se fossem sons dentro da cabeça. Estes sons
correspondem à voz do reflexo falso de Simone. Outros sons
representando as memórias, os pensamentos e as fantasias dos personagens
(e por implicação, o visitante), rodeiam o ouvinte sentado e
são projetados no espaço por meio de um sistema de som
“ambisônico”, envolvendo vários alto-falantes
O Espelho está no presente momento em exibição no CCBB - DF.
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