Não é o sexo, são as preliminares.
É o óbvio e a despretensão em parecer.
É o over e o sutil.
É filigrana.
É uma metáfora do sexo.
Um corpo em movimento limitado por uma rigidez parcial.
Uma mulher movida a olhares.
É o movimento do quadril. Um olhar de baixo pra cima. Uma perna que balança. Um ombro despido.
Pro masculino é um.
Pro feminino outro mais codificado.
É o seu Madruga.
O prazer é.
Vem de dentro.
É sensação.
É expressão.
É negociação entre a sensação e a expressão.
Entre o clichê – expectativa – e o orgânico – o que realmente é.
Os sentidos aguçados.
É a experiência de sentir.
Uma dança de dançarino parado e um olhar que se move lânguido.
Um bailarino vendado desestabilizando a supremacia da visão.
São os ombros do Paulo.
O olhar da Val.
A balançadinha do Diego.
A masculinidade do Paco.
O constrangimento da Flávia.
A formalidade da forma da Marília.
As quedas da Marcela.
A observação da Luana.
Segunda intenção.
Frágil.
Cicatriz.
Respiração.
O corpo vestido.
O sexo nu.
Bacana demais Diego! Vc tem um talento para a escritura sobre dança! Tôa qui nop escritório da ASQ por isso sai com o nome do Marconi!
ResponderExcluirLu Lara
Obrigado, Lu. Mas acho que esse texto tá mais pra uma criação coletiva.
ResponderExcluirQueridos da dança,
ResponderExcluirAproveito pra compartilhar com vocês um evento interessante que tem a ver com nossa experiência pelo setor comercial sul!!
http://www.performancecorpopolitica.net/p/4.htmlhtml
beiijos
Diego, digamos que o conteúdo foi uma criação coletiva mas a poética do texto é sua!!!!Beijão.
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