quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Hoje tem dança no Festival Cena Contemporânea!

Tem 3 espetáculos acontecendo hoje!

 Vcs estão perdoados se faltarem a aula hoje para assisitir um deles!!

 

Imagens do Sagrado – Blima – Cia. Os Buriti Teatro e Dança (DF)

Foto: Nilo Santos


24/08, às 21h, no SESC Gama
27 e 28/08, às 19h30, no CCBB – Teatro II

Inspirado em textos do Livro da Criação, que fundamentam a Kabala, datados do primeiro milênio, o espetáculo evoca também imagens bíblicas cristãs numa fusão arquetípica da eterna busca do sagrado através dos tempos e de culturas distintas. O sofrimento, o desespero, a entrega, a renúncia e o êxtase místico no encontro com o divino. A dança se torna um ritual de conexões com as multidimensionais fontes de energia mencionadas nas tradições cabalísticas, nas pinturas sacras da renascença cristã, na relação com as seis direções do mundo e com os elementos da natureza. Busca-se o gesto simbólico e ritualístico que atravessa o tempo e as culturas para revelar o indizível, o incomunicável.
O interesse de Eliana Carneiro pelas manifestações corporais, do sublime e do sagrado, começa nos anos 80 com seus primeiros solos de dança, que receberam notórios prêmios em São Paulo: dois APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de Melhor Espetáculo de Dança e indicação ao Prêmio Shell Melhor Atriz São Paulo – entre outros ao longo de sua carreira. Atualmente, coordena com a filha Naira, a Caravana Buriti – Arte Educação na Estrada, um projeto itinerante de arte educação com o seu grupo Os Buriti – Teatro de dança, além de continuar apresentando espetáculos pelo Brasil e no exterior.


Duração: 60 minutos
Classificação indicativa: 14 anos
Elenco e dramaturgia: Eliana Carneiro
Músicas: Arvo Part, Behnam Manahedjl e Graham Fitkin
Iluminação: Camilo Soudant
Produção: Manaká




 

Pattern & Variable e Balance & Imbalance – Bereishit Dance Company (Coreia do Sul)


Foto: Park Soon Ho

27 e 28/08 às 20h, no Teatro Funarte Plínio Marcos
Inspirada no judô, Pattern & Variable incorpora o significado simbólico da imagem do esporte, que harmoniza ritmo, movimentos e espaço. Para o coreógrafo Park Soon-ho, a agressão, o instinto humano, permanecem dentro de nós e precisam continuamente de uma saída. O esporte atua como uma possibilidade de emitir impulsos violentos sem conflito social. A obra está focada na fusão de ritmos e movimentos de Ásia e África, criando um ritmo distinto.
Balance & Imbalance, também coreografado por Park Soon-ho, trata de movimentos corporais e sons produzidos pelo organismo e os movimentos feitos a partir deste som.
Park Soon-ho é um dos criadores coreanos de maior destaque nacional e internacional. Tem colaborado em projetos com criadores de diversos gêneros, como artistas de instalação, multimídia e músicos. Recebeu diversos prêmios como coreógrafo, entre eles os de coreografia do ano pela Performing Arts and Film Review, em 2009, e o prêmio de coreógrafo do ano pelo International Modern Dance Festival também em 2009.

Duração: 55 minutos
Classificação indicativa: Livre
Espetáculo não verbal com trechos traduzidos ao português
Intérpretes: Bereishit Dance Company
Coreografia: Park Soon-ho












Tempo e Espaço: os Solos da Marrabenta – Painaibra Gabriel Canda (Moçambique)



Foto: Richard Malcolm

28 e 29/08, às 21h, no CCBB – Teatro I
30/08, às 21h, no SESC Gama
31/08, às 20h30, no Teatro Paulo Autran SESC de Taguatinga
Tempo e Espaço: Os Solos da Marrabenta explora uma crise de identidade. Desconstrói representações culturais de um corpo “puro” africano, em particular, o corpo de Moçambique. Desde a independência de Portugal em 1975, Moçambique tem sido uma terra de fendas sociais e políticas que testemunha um modelo comunista inflexível, abrindo gradualmente caminho para uma democracia frágil. A performance explora a ideia do corpo africano hoje: um corpo pós-colonial, plural, que absorveu os ideais de nacionalismo, modernidade, socialismo e liberdade de expressão, o próprio corpo do coreógrafo Panaibra Gabriel Canda.  A obra é acompanhada pelo guitarrista Jorge Domingos, que explora a marrabenta, uma forma musical nascida na década de 1950 a partir da mistura de influências locais e europeias, especialmente a guitarra portuguesa.
Panaibra Gabriel nasceu em Maputo e teve formação artística em teatro, música e dança. Recebeu treinamento avançado em dança contemporânea em Lisboa e começou a desenvolver seus projetos artísticos em 1993. Em 1998, criou o CulturArte, que vem gerando vários projetos artísticos, incluindo criações, showcases e projetos de formação para incentivar um desenvolvimento da cena de dança local. Alguns de seus trabalhos foram premiados em Paris na African Choreographic Meeting / França-2006, além da Suíça, África do Sul e Alemanha.

Duração: 60 minutos
Classificação indicativa: 12 anos
Coreografia e textos: Panaibra Gabriel
Música: Jorge Domingos
Iluminação: Myers Godwin e Aude Dierkens
Figurino: Mama Africa & Lucia Pinto
Suporte Administrativo: Jeremias Canda
Produção: CulturArte (Maputo).
Co-produção: Sylt Quelle Cultural Award for Southern Africa 2009 – Goethe Institut Johannesburg



Para saber mais sobre o Festival Cena Contemporânea acesse: http://www.cenacontemporanea.com.br


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