"There is a vitality, a life force, a quickening that is translated
through you into action, and there is only one of you in all time, this
expression is unique, and if you block it, it will never exist through
any other medium; and be lost. The world will not have it. It is not
your business to determine how good it is, not how it compares with
other expression. It is your business to keep it yours
clearly and directly, to keep the channel open. You do not even have to
believe in yourself or your work. You have to keep open and aware
directly to the urges that motivate you. Keep the channel open. No
artist is pleased. There is no satisfaction whatever at any time. There
is on a queer, divine dissatisfaction, a blessed unrest that keeps us
marching and makes us more alive than the others." (Martha Graham)
Pedro Monteiro, um amigo dançante, postou essa mensagem no meu facebook. Compartilho aqui com vcs. É interessante perceber como sinto algumas pessoas conectadas comigo por meio da dança. Pedro é um. A dança me dá isso também! Sou tão sortuda! Ele postou essa fala de Martha Graham na terça-feira da semana passada, quarta-feira contei dos perrengues e aprendizado que tive com o problema da minha coluna para a turma, na quinta, no núcleo de formação conversamos sobre estilos e história da dança tentando entender o que entendemos por dança com a conversa começando sobre a técnica de dança de José Limón. Aí o Danilo escreve uma mensagem linda aqui no blog...Na sexta, uma aula toda apreciando as expressões em movimento de todos vcs. E aí hoje a Érika posta aqui no blog o vídeo "Porque dançamos?" Pra mim tudo conectado. Tudo dançando com isso!!! Rs. Ô semaninha boa!
Nossa... Que beleza! Lindo de vi-ver tudo conectado... reverberando.
ResponderExcluir:)
Excluiros corpos celestes só se alinham porque estao em movimento =)
ResponderExcluir:)
ResponderExcluirSó uma coisinha sobre o texto da Martha Graham, não gosto quando ela diz que isso tudo nos torna mais vivos que os outros... Não acho que ser artista é ser mais em nenhum aspecto, isso é um romantismo muito comum,um clichê principalmente dizer que os artistas são pessoas mais sensíveis que os outros... A nossa sensibilidade é canalizada para algumas coisas específicas, outras pessoas podem ser muito mais sensíveis para outros aspectos da vida como por exemplo a filantropia, que acho que pode ser um bom exemplo. Achar que somos seres especiais não ajuda a entender nosso ofício e repete um padrão da sociedade que em nossos discursos muitas vezes criticamos e combatemos.
ResponderExcluirConcordo plenamente e detesto esse estereotipo tambem.
ResponderExcluirTalvez possamos trair-traduzir o texto pensando que a frase final se refere a todos que decidem se lancar com paixao nos proprios projetos.
Como naquela musica de Milton 'Invento o cais/E sei a vez de me lançar'
Todos as conquistas humanas (escalar uma montanha, correr uma maratona, dancar uma coreografia, recitar, cozinhar...) dependem da coragam de nos lancar. qualquer humano que aceita o desafio, vive, os outros, apenas existem - como diz a famosa frase.
É isso Pedro!!!! Exatamente
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Excelentes oservações! Essas reflexões são muito importantes... Sinto que a postura do artista que se vê superior simplesmente afasta as pessoas de um contato autêntico com as artes. Ele se torna inacessível e ininteligível. Também concordo que a expressão dessa conexão com a vida não é exclusiva do artista e não o faz mais humano ou um humano melhor do que outros pelo seu ofício em si. A Vida, tanto nos pequenos como nos grandes momentos, está a nos lançar desafios... e quando nos lançamos, é um caminho sem volta, como uma gota a cair. Viver é uma arte! Uma arte que não está apenas nos palcos.
Excluiruhul!
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